sábado, 16 de julho de 2011

A perfeição da vida sendo realizada no ventre de uma mulher.

feto bebê

bebê 

 
 
Essas imagens foram produzidas por National Geographic, © NGC/Pioneer Productions
Uma mini-câmera de alta definição foi colocada no abdômen da mãe

Sexagem fetal: menino ou menina?


Exames simples ajudam a esclarecer o mistério antes que o ultrassom seja capaz de denunciar o sexo do bebê
                                                                                 
Passada a euforia causada pela descoberta da gravidez, a futura mamãe logo se vê intrigada por outra questão: afinal, é menino ou menina? A boa notícia é que o suspense não precisa se prolongar até a 16ª semana, quando o exame de ultrassonografia finalmente deixa claro o sexo do bebê. Com testes chamados de sexagem fetal, realizados por meio de uma amostra de sangue ou urina, é possível descobrir o gênero do feto algumas semanas antes, aplacando, assim, a ansiedade da família. A seguir, saiba detalhes sobre esses recursos.


Exame de sangue


O que é?

Desde o início da gravidez, existem células do feto circulando na corrente sanguínea da mãe. Sendo assim, o chamado exame de sexagem fetal consiste na análise laboratorial do sangue materno em busca do cromossomo Y, que caracteriza o sexo masculino. Se ele é detectado, isso significa que o bebê é um menino. Caso contrário, trata-se de uma menina.

Como é o procedimento?

Basta coletar uma amostra de sangue simples da grávida. Não é preciso fazer nenhum preparo prévio ou ficar em jejum.

Quando é possível realizá-lo?

Ele pode ser agendado a partir da 8ª semana de gestação.

Trata-se de um exame preciso? 

Se for feito antes da 8ª semana de gravidez, pode dar errado. Depois desse período, a acurácia fica em torno de 96% e não muda com a evolução da gravidez.

E se forem gêmeos?

Se for confirmada a presença do cromossomo Y, fica entendido que, pelo menos um dos bebês, é do sexo masculino. Já a ausência do gene aponta que são duas meninas.

Em quanto tempo sai o resultado?

Demora de cinco a dez dias para ficar pronto.

O bebê corre algum risco?

Como não atinge o ambiente intrauterino, não existe a possibilidade de prejudicar o feto ou o desenvolvimento da gestação.

Quanto custa?

Para fazer o exame, é preciso desembolsar um valor próximo de R$ 450.

Precisa de prescrição médica?

Sim, pois se trata de um exame realizado em laboratório. Vale ressaltar, contudo, que qualquer mulher pode se submeter ao procedimento se desejar descobrir o sexo do bebê.


Exame de urina


O que é?

No Brasil, ele atende pelo nome de IntelliGender Menino ou Menina e é um teste caseiro vendido em farmácia, como aquele que confirma a gravidez. Nesse caso, porém, produtos químicos reagem com hormônios presentes na urina, fazendo com que a cor mude de acordo com o gênero do bebê. Se for menina, o líquido se torna laranja. Na presença de um menino, fica verde.

Como é o procedimento?

Muito simples: depois de coletar a primeira urina da manhã, deve-se colocar a quantidade indicada no copo de teste – isso é feito com a ajuda de uma seringa, que acompanha o kit. Em apenas dez minutos, o líquido muda de cor.

Quando é possível realizá-lo?

A partir da 10ª semana de gestação.

Trata-se de um exame preciso? 

No laboratório, o IntelliGender atingiu 90% de precisão. Na prática, o relato das usuárias apontou uma taxa de 82% de acurácia. É válido frisar que alguns cuidados são necessários para obter um resultado mais confiável, como não praticar relações sexuais, sem preservativo, 48 horas antes de realizar o teste, coletar a urina da forma indicada nas instruções da embalagem e não fazer uso de medicações hormonais, como progesterona.

E se forem gêmeos?

A cor verde indica que pelo menos um dos fetos é do gênero masculino. Mas, se o líquido ficar laranja, significa que a mãe espera duas meninas.

Em quanto tempo sai o resultado?

A urina demora dez minutos para mudar de cor.

Quanto custa?

O preço médio é R$ 300, ou seja, é uma opção um pouco mais barata, se comparada ao exame de sangue.

Precisa de prescrição médica?

Não. Qualquer grávida pode comprar e fazer o teste.
 
Fontes: Isabel Corrêa, obstetra e especialista em reprodução humana da Huntington Perinatal, do Rio de Janeiro (RJ), e Carlos Henrique Mascarenhas, ginecologista e obstetra e coordenador do Serviço de Medicina Fetal e Ultrassonografia do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, Minas Gerais

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Icterícia

Bebê amarelado: é icterícia

Conhecida também como amarelão, a icterícia neonatal é uma alteração fisiológica, isto é, normal, na coloração da pele e branco dos olhos dos recém-nascidos, deixando o bebê amarelado.
A cor amarelada do bebê acontece pelo excesso de bilirrubina no sangue, pigmento de cor amarelada, produzido normalmente pelo metabolismo das células vermelhas do sangue. O excesso acontece pela dificuldade do fígado em capturar toda a quantidade de bilirrubina produzida, acumulando no sangue.
Esse tipo de icterícia não é considerado doença, atinge em torno de 50% dos bebês nascidos no tempo certo, sendo ainda mais freqüente nos prematuros. A cor amarelada aparece no segundo ou terceiro dia de vida primeiramente no rosto, depois vai aumentando para tórax, abdome e finalmente as pernas. As fezes e urina permanecem com coloração normal.
Na maioria das vezes regride espontaneamente em torno do décimo dia de vida do bebê, sendo importante o banho de sol pela manhã ou a tardezinha, pois a luz ajuda na eliminação da bilirrubina.
Banho de luz - Se a icterícia atingir um nível muito alto, será preciso que o bebê faça fototerapia ou banho de luz. A criança fica em um berço com uma fonte de luz que converte a bilirrubina impregnada na pele e nas mucosas em outra substância deixando a pele do bebê com coloração normal.
Esse tratamento é muito comum em prematuros e em bebês que a icterícia não desaparece espontaneamente. O aumento da bilirrubina acima de certos limites pode acumular-se no cérebro trazendo danos irreversíveis ao sistema nervoso, prejudicando o desenvolvimento do bebê. Portanto, cuidado redobrado, mamãe.
Existem outros tipos de icterícia que são mais graves e requerem mais atenção. Há a icterícia por incompatibilidade de grupo sanguíneo, que é a forma mais grave e aparece logo no primeiro dia de vida.
Acontece quando a mãe tem anticorpos que destroem as hemácias (componente dos glóbulos vermelhos do sangue) produzindo bilirrubina, ocasionando a icterícia. O tratamento depende do nível de bilirrubina e peso do bebê, podendo ser o banho de luz ou a exsangüinotransfusão (retirada de todo o sangue do bebê e a sua substituição por outro sangue, sem bilirrubina).
A icterícia pode estar relacionada também ao aleitamento materno, as causas são desconhecidas, podendo ser por que componentes do leite materno reduzem a excreção da bilirrubina. O tratamento pode ser a interrupção do aleitamento por 1 ou 2 dias ou o banho de luz.
São raras as vezes em que o acúmulo de bilirrubina seja grande que cause acúmulo no cérebro ocasionando prejuízos. A grande chance de isso ocorrer será se a mamãe não procurar um médico quando o amarelão do bebê for muito intenso ou em prematuros muito graves.
A icterícia não é uma alteração para maiores preocupações. O ideal é ficar de olho e a qualquer dúvida procurar o pediatra do bebê.
Dicas
Se as fezes e urina do bebê estiverem com coloração diferente procure imediatamente um médico.
O banho de sol até as dez da manhã e depois das quatro da tarde é muito importante.
Lembre-se sempre que o aleitamento materno é sempre o melhor para o bebê. Só o interrompa com recomendação médica.

domingo, 5 de junho de 2011

Que é Sarampo?

Sarampo é uma doença infecciosa, muito contagiosa, causada por um vírus que pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae e que se caracteriza por erupções de manchas vermelhas na pele. Ataca, em geral, crianças, mas pode ocorrer em qualquer idade.

O período de incubação do vírus do sarampo é de aproximadamente 2 semanas. O período de invasão do sarampo dura de 3 a 5 dias. No doente de sarampo aparecem no interior da boca as manchas de Koplik, que são pequenas manchas arredondadas e cor de cinza, rodeadas por um halo de coloração avermelhada. Há erupção de manchas vermelhas na pele, que em geral tem início no rosto e em 1 ou 2 dias alastram-se por outras partes do corpo.

O sarampo pode causar complicações como otite, pneumonia e encefalite. Em gestantes pode causar aborto e parto prematuro.

Sintomas

  • febre alta
  • manchas vermelhas na pele
  • tosse seca
  • irritação nos olhos e fotofobia
  • falta de apetite
  • nariz escorrendo
  • mal estar

Formas de Contágio
O contágio acontece através de secreções de gotículas lançadas ao ar por tosse ou espirro.

Prevenção do Sarampo
Existe vacina para o sarampo, a vacina tripla (MMR) que serve para sarampo, caxumba e rubéola, aplicada gratuitamente nos postos de saúde.

Não deixe de vacinar suas crianças. Fique atento às campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como Evitar as Assaduras no Bebê

As assaduras são muito comuns nos bebês, e seu nome cientifico é (dermatite amoniacal); elas são pequenas inflamações que aparecem na região em torno do ânus, região genital e nas virilhas do bebê. As assaduras precisam de calor, umidade e acidez para se desenvolver. Então as assaduras acontecem quando o cocô do bebê está ácido ou quando o xixi fica em contacto muito tempo com a pele do bebê;  são esses fatores que fazem com que o fungo se multiplique com facilidade.
A região do bumbum do bebê fica quente e úmida justamente por causa da fralda e da urina, então você deve fazer uso de alguma pomada para impermeabilizar a região. Essa pomada deve ser usada em toda a região do bumbum da criança em cada troca de fralda. Existem diversos tipos de cremes e pomadas específicos para prevenir assaduras.
Algumas assaduras podem ser desencadeadas por alguns fungos, por isso é importante que o pediatra seja consultado para que possa diagnosticar exatamente qual a origem das assaduras e assim prescrever o melhor tratamento para o seu bebê.
E não confunda assadura com alergia à fraldas. Quando o bebê está com alergia a fralda toda a região do bumbum fica vermelha e irritada. As assaduras são em locais especificos como citado acima.  Caso ele esteja com alergia a fralda, é bom você trocar a marca da fralda até encontrar uma que não dê alergia nele.

Algumas assaduras podem ser provocadas por fungos, por isso a mamãe tem de estar atenta e cuidar rapidamente das lesões.
Para evitar assaduras, troque sempre a fralda quando o bebê fizer cocô ou ela estiver repleta de urina. Limpe bem o bebê a cada troca de fralda com água morna e um algodão; limpe sempre da frente para trás. Depois de limpar bem, use o creme contra assaduras e coloque uma fralda limpa. Esse é o melhor método de prevenir as assaduras.
O clima também influência no aparecimento das assaduras; a mãe tem que ter uma atenção especial na época do verão e do calor, já que o corpo do bebê fica mais quente e ele também sua mais.
Nessas épocas do ano, você pode deixar ele um pouco sem fralda para que a pele do bumbum possa respirar e secar;  assim a pele ganha uma nova força e fica mais sequinha.Uma boa solução caseira é colocar o seu bebê sentadinho na banheira, com água morna e camomila. Você pode fazer um chá de camomila bem forte com 3 ou 4 saquetas de chá e adicionar a agua da banheira, isso ajuda a aliviar as dores e as assaduras tendem a desaparecer.
Caso ele apresente muitas assaduras, troque a fralda descartável pela de pano já que elas deixam a pele do bebê respirar melhor. A cada limpeza ou banho, não se esqueça de secar bem as dobrinhas do bebê para que ele fique bem sequinho. Seguindo essas dicas, o seu bebê ficará seguro e livre das assaduras.
Pergunte ao pediatra qual a melhor pomada para passar nas assaduras do seu bebê, é sempre mais seguro seguir a indicação médica já que nem toda pomada  é indicada para assaduras. Para lavar as fraldas de pano do seu bebê use sabão neutro e enxague várias vezes, até eliminar qualquer vestígio do mesmo.


Lembre-se: As assaduras nunca devem ser ignoradas pois podem ser indícios de outra infecção que o seu bebê tenha. Por isso fique atenta.

Necrólise Epidérmica Tóxica ou NET ou Síndrome de Lyell .

Historicamente, o eritema multiforme, a síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e a necrólise epidérmica tóxica (NET) faziam parte de um mesmo espectro clínico. Mas, recentemente, há uma tendência para se considerar os eritemas multiformes minor e major como partes de um espectro, frequentemente relacionados à infecções (especialmente herpesvirus) e ocasionalmente devido à reações a drogas. Já a SSJ e a NET estão mais ligadas à reações a drogas (80-95%) e são consideradas variantes severas de uma mesma doença.

A incidência da SSJ é de 1 a 6 e a da NET de 0,4 a 1,2 casos por milhão de pessoas ao ano. Nos dois quadros os padrões imunohistológicos das lesões iniciais sugerem uma reação citotóxica mediada por células contra as células epidérmicas, levando à apoptose.
Quando o destacamento epidérmico envolve < 10% da superfície corporal (SC) os pacientes são classificados como SSJ, > 30% SC como TEN e entre 10 e 30% SC como formas transicionais. Há relatos de maior frequência de SSJ e NET em pacientes com AIDS.

Necrólise epidérmica tóxica: 

É síndrome bolhosa rara e grave, tendo sido descrita por Lyell em 1956. Caracterizada clinicamente por necrose em grandes áreas da epiderme. Confere ao paciente aspecto de grande queimado e ocorre principalmente em adultos. Atualmente, considerada-se entidade distinta da Síndrome da pele escaldada estafilocócica (SSSS), causada pela toxina esfoliatina produzida pelo Stafilococcus aureus, grupo II, fagotipo 71, que afeta principalmente crianças.
As drogas são os principais agentes causais, especialmente sulfas, tais como: sulfametoxi-piridazina, sulfadimetoxina e sulfametoxazole, anti-convulsivantes, antiinflamatórios não-hormonais, antibióticos, derivados da pirazolona, fenilbutazona, alopurinol, dipirona, hidantoína e barbitúricos, agindo provavelmente, por um mecanismo mediado por células (Tipo IV). Poucos casos bem-documentados têm mostrado infecções por Mycoplasma pneumoniae ou Klebsiella pneumoniae como causa de NET. 

A erupção cutânea é precedida de fase prodrômica, de duração variável, caracterizada por mal-estar geral, febre, anorexia e máculas eritematosas coalescentes ou não, acompanhada de inflamação superficial da conjuntiva, pálpebras, orofaringe e genitália, às vezes associada a sintomas gastrointestinais. O quadro clínico propriamente dito, inicia-se por eritema nas grandes pregas tegumentares, evoluindo com necrose intensa da pele e formação de bolhas flácidas sero-hemorrágicas com desprendimento de extensos retalhos epidérmicos, principalmente em áreas sujeitas a fricção, conferindo ao paciente aspecto, anteriormente citado, de grande queimado. Um paciente adulto com TEN com 50% da superfície corporal acometida perde de 3 a 4 litros de líquido por dia. O sinal de Nikolsky ocorre exclusivamente na pele afetada. Vários órgãos e sistemas podem ser acometidos. Envolvimento pulmonar (bronquite e pneumonia) e renal (hematúria, necrose tubular e insuficiência renal), têm sido relatados. Infecção, toxemia e insuficiência renal são as principais causas de morte.
O histopatológico caracteriza-se por necrose dos queratinócitos, clivagem sub-epidérmica e discreta reação inflamatória dérmica. Enquanto que na síndrome da pele escaldada estafilocócica a clivagem é alta, ocorrendo ao nível da camada granulosa.
O diagnóstico diferencial deve ser feito principalmente com a SSSS, em que há nítida preferência por crianças, com foco de infecção estafilocócica que começa a apresentar erupção periorificial na face com evolução para exantema escarlatiniforme e surgimento de bolhas flácidas. As mucosas são habitualmente poupadas, o sinal de Nikolsky acomete também áreas de pele sã, apresenta evolução mais rápida e tem baixa mortalidade. Incluem-se também no diagnóstico diferencial dermatoses bolhosas como pênfigo vulgar, penfigóide bolhoso e dermatite herpetiforme. Além da síndrome do choque séptico que usualmente ocorre em mulheres menstruadas com febre, toxemia, eritema e descamação da pele, porém sem formação de bolhas.

Tratamento: Retirada da droga suspeita é a primeira medida. Não há tratamento específico para NET. A hospitalização é necessária, com isolamento do paciente para prevenção de infecções. Sistemicamente, deve-se manter o equilíbrio hidro-eletrolítico pelas importantes perdas através da pele e dificuldade de ingestão dos alimentos e líquidos. A administração de antibióticos é fundamental, sendo estabelecida após resultados de cultura da pele, mucosas, escarro, urina e hemocultura.
A indicação de corticosteróides orais é controversa, pois contribuem para diminuição das defesas orgânicas, favorecendo infecções e septicemias. No entanto, têm como justificativa sua utilização em fases precoces, onde há surgimento de novas lesões, no intuito de interromper o curso da síndrome, preconizando-se doses altas por tempo reduzido.
Finalmente, cuidados especiais de enfermagem com limpeza e assepsia das lesões e vigilância contínua. Lavagem local freqüente com soro fisiológico evita a formação de sinéquias em mucosa ocular e oral. A condição ideal é o internamento do paciente em unidade de terapia intensiva.
A mortalidade global é em torno de 14%, sendo 5% na SSJ e 40% na NET. Cicatrizes podem afetar a membrana ocular, resultando em opacificação da córnea e cegueira.

Teste da orelhinha

Sonda transmite estímulos sonoros para o ouvido do recém-nascido

O chamado teste da orelhinha, que mede a capacidade auditiva de recém-nascidos e passará a ser obrigatório em todos os hospitais do país, é realizado por meio de um aparelho que emite sons e capta se houve uma resposta da cóclea, a parte do órgão que transforma as vibrações sonoras em impulsos nervosos, que são enviados ao cérebro. O bebê ouve esses estímulos sonoros por meio de uma pequena sonda colocada no ouvido.
O indicado é que a avaliação seja feita ao menos 48 horas após o nascimento da criança, para evitar que secreções próprias do líquido amniótico (fluido que envolve o feto durante a gestação) interfiram nos resultados. O exame deve ser feito nos primeiros meses de vida, para que a criança já comece o tratamento.